Devocional IBMorumbi
“E vocês também são pedras vivas, com as quais um templo espiritual é edificado.” 1 Pedro 2:5
O arquiteto que projetou a famosa Catedral de São Paulo, em Londres, perguntou a três trabalhadores o que eles estavam fazendo. O primeiro respondeu: “Estou assentando tijolos.” O segundo disse: “Estou construindo um edifício, como muitos outros que já fiz.” O terceiro respondeu: “Faço parte de algo grandioso; estou ajudando a construir uma catedral para a glória do nosso Deus!”
As igrejas são comunidades formadas por pessoas imperfeitas, meios que Deus usa para reuni-las com o propósito de que conheçam quem é o seu Senhor e quem elas são. Assim, podem desenvolver relacionamentos coerentes com essas identidades, prioridades, valores e frutos.
As sete igrejas do Apocalipse nos desafiam a olhar para a igreja que somos hoje: nossa identidade como discípulos, nossas obras, prioridades e frutos.
Ser parte da igreja nos ajuda a descobrir:
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O que estamos fazendo bem. A igreja é um lugar de afirmação.
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O que estamos fazendo errado. A igreja é um lugar de correção.
Que carta o Senhor Jesus escreveria hoje para a nossa igreja? Que carta escreveria para mim e para você?
Ao olharmos para nossas imperfeições e limitações, somos levados a depender do Senhor da Igreja e dos recursos que só o Espírito pode conceder. Mas também aprendemos a valorizar os irmãos e irmãs que, com seus dons, dedicação e histórias de vida, nos encorajam a persistir e crescer como comunidade de Cristo.
Voltando ao nosso texto, se não tivermos a visão do terceiro homem da catedral, mais cedo ou mais tarde perderemos o zelo pelo primeiro amor de Cristo—aquele que faltava em Éfeso, mas que pulsava em Filadélfia, no compromisso com Deus e sua missão redentora.
Em cada igreja, há novos desafios:
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A busca pela autenticidade (Sardes);
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Viver a verdade (Pérgamo);
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Ser santos (Tiatira);
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A resiliência nas provas e no sofrimento (Esmirna);
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Crescer na adoração e no serviço (Laodiceia).
No Apocalipse, o céu aparece como um templo, formado por nós, as pedras vivas de Deus. O foco principal é a adoração. Para Filadélfia, a recompensa eterna é tornar-se coluna permanente no santuário de Deus, recebendo “o Nome do meu Deus, o Nome da Cidade de Deus – a nova Jerusalém que desce do céu – e meu novo Nome.” (Apocalipse 3:12 – A Mensagem).
Nunca estaremos tão próximos do nosso destino eterno como quando glorificamos a Deus em adoração e convidamos outros a reconhecerem sua grandeza e glória. Todos os que nasceram de novo já participam da catedral construída no tempo e na história, da qual cada um de nós faz parte… e, um dia, do templo eterno de Deus, onde viveremos plenamente para a sua glória.
Oração:
Senhor, edifica a tua igreja, não pela nossa força ou vontade, mas pela porta que Cristo abre e pelo poder que o teu Espírito concede. Que sejamos cada vez mais uma igreja adoradora, de portas abertas para o sopro do teu Espírito, renovados na esperança vitoriosa do futuro, em Cristo Jesus, nosso Salvador. Amém!
Pr. Samuel Mendes